sexta-feira, 11 de novembro de 2011

No Brasil: Prata da casa em edição especial da Panini

A participação dos artistas brasileiros no mercado estadunidense de quadrinhos tem crescido cada vez mais. Na última década eles produziram muitas histórias para a DC, algumas das quais serão reunidas em uma edição especial no Brasil.
Com o lançamento previsto para este mês e com 148 páginas, DC Made in Brazil republicará as seguintes histórias:
- “Quando Clark encontrou Bruce”1, publicada em Superman/Batman Secret Files nº 1, com arte de Ivan Reis e arte-final de Marcelo Campos,
- “A Jornada”2, publicada em Superman vol. 2 nº 217, com arte de Ed Benes e cores de Rod Reis,
- “Ignição”3, publicada em Teen Titans nº 56, com arte de Eddy Barrows e cores de Rod Reis,
- “Deixados para trás”4, publicada em JLA Classified nº 49, com a arte de Paulo Siqueira,
- “Parceiros”5, publicado em Superman/Batman nº 62, com arte de Rafael Albuquerque,
- “Lições na Areia”6, publicada em Green Lantern Corps/Sinestro Corps Special Secret nº 1, com arte de Joe Prado.
A novidade foi divulgada pelo editor Bernardo Santana no Wizmania, e de acordo com ele, a edição terá capa cartonada e papel LWC.
DC Made in Brazil é, sem dúvida, uma grande prova de que os editores DC/Marvel da Panini são capazes de ter ótimas ideias e estão se esforçando para apresentar bons projetos aos leitores. Mas, vendo a lista das histórias selecionadas para esta edição, fica a dúvida sobre a qualidade do produto final, dado o nível medíocre de seus roteiros.
Mas, enfim, esta parece ser uma edição para celebrar o talento dos desenhistas brasileiros, não dos roteiristas.

Um exército de Nucleares na Nova DC

Nuclear é um dos mais poderosos personagens do Universo DC. Afinal, ele consegue transformar oxigênio em ácido e munição em sabão. Você consegue imaginar, então, o que significa um exército de Nucleares? Ora, acochambração, é claro!
Foi anunciado hoje no The Source, que os adolescentes Jason Rusch e Ronnie Raymond não serão os únicos com o poder do Nuclear no Novo Universo DC.
Em Fury of the Firestorm, a série mensal do herói, devido a uma descoberta científica, a possibilidade de transformar qualquer homem em um Nuclear será oferecida para vários países. “Uma nova corrida nuclear acabou de começar”, disse um dos editores do blog.
Devido a isso, vários Nucleares vilões tem surgido ao redor do planeta, o que levará o herói a tentar descobrir como eles conseguiram seus poderes de maneira ilegal.
Sabe o que isso significa? Que Gail Simone, a roteirista da série, terá que achar uma ótima explicação para impedir o extermínio do Universo DC e, no final, inventar alguma conclusão milagrosa. Afinal, para impedir que homens com o poder de transformar a atmosfera da Terra em um rio de lava façam o que quiserem, só um milagre mesmo. Em outras palavras, esteja pronto para acochambração das bravas.

Gail Simone deixa de escrever Nuclear

A dança das cadeiras continua da DC, o que só fortalece a dúvida a respeito da estratéga adotada pela editora de reformular toda sua linha de super-heróis. O fato é que desde o início do Novo Universo DC há um mês, vários profissionais deixaram os títulos dos quais faziam parte e outros entraram em seu lugar. Desta vez os envolvidos, ou melhor, as envolvidas são as escritoras Ann Nocenti e Gail Simone.
Em março Nocenti assumirá a série do Arqueiro Verde a partir do Green Arrow nº 7. Ela substitui Keith Giffen, que por sua vez, entrou a série na quarta edição, também para repor um espaço vazio, o de J.T. Krul, escritor original do título.
“Estou empolgada por assumir Green Arrow“, disse a roteirista. “O que eu adoro no Arqueiro é sua imprudência. Ele irá disparar no impulso, despachará alguém se merecer; seu heroísmo é instintivo. Começarei com uma trilogia maluca que será cheia de choques e surpresas. O Arqueiro arranja uma nova mulher (e cara, isto é complicado), e lança-se fora de sua velha vida para começar uma nova, e nisto encontrará uma nova classe de vilões”, explicou.
Sobre Simone, há fortes rumores de que ela deixará a série Fury of the Firestorm, a qual escreve em parceria com Ethan Van Sciver. A razão seriam as constantes intervenções dos editores no rumo das histórias. O mesmo de vários outros roteiristas. Apesar de sua saída do título, Simone continuará como roteirista de Batgirl.
A saída de Giffen de Green Arrow já era esperada, pois do dia para a noite, ele foi escalado para escrever, além de O.M.A.C., sua série oficial, as histórias do Arqueiro e, em seguida, do Superman devido à saída de George Perez do título do Homem de Aço, como já foi visto anteriormente aqui no SOC!. Nocenti é uma escritora veterana e participou de muitas HQs boas.
Mas, sua descrição do que planeja para Oliver Queen, “uma trilogia cheia de surpresas e choques”, nas palavras da própria escritora, realmente me deixou desanimado. O que ela disse de uma maneira mais comercial, é que escreverá histórias cheias de cenas impactantes, decisões polêmicas e frases de efeito, além de apresentar vilões chocantes, com roupas sombrias e novos poderes. Em outras palavras, ela admitiu que fará um péssimo trabalho.
Sobre Simone, não que ela seja a melhor roteirista do mercado – na verdade, está bem longe disso – , mas, não há como negar que seu nome tem algum peso, pois está associado a boas vendas. Fico feliz por vê-la fora de Fury of the Firestorm. Sinceramente gosto dela e gosto do Nuclear, e estava feliz com a união de ambas as partes. Mas, fiquei mais feliz ainda, ao ver que cada vez mais profissionais estão tomando uma atitude que deixa claro à DC que a decisão tomada foi errada. Em outras palavras, está se tornando cada vez mais concreta a certeza de que esta reformulação foi uma das piores ideias editoriais de todos os tempos.

No Brasil: Panini anuncia “Mestres do Tempo: A Busca por Batman”

Apesar da reformulação do Universo DC ser o assunto do momento no mercado dos quadrinhos de super-heróis, e estar recebendo grande atenção da mídia especializada, não devemos esquecer que aqui no Brasil o status dos personagens da editora ainda é o que conhecemos e que coisas importantes estão acontecendo com eles. Dentre elas, a busca por Batman.
Paralelo ao Retorno de Bruce Wayne1- minissérie que mostra a jornada do personagem através das eras em direção ao nosso presente – a Panini lançará o lançamento de Mestres do Tempo: A Busca por Batman, um encadernado de 148 páginas que reúne as seis edições da minissérie Time Masters: Vanishing Point, publicada nos EUA entre setembro de 2010 e janeiro de 2011.
Nela Rip Hunter reúne Superman, Hal Jordan e o Gladiador Dourado para procurarem Batman ao longo do tempo. “Mas, poderá o poder combinado e a perícia destes heróis ajudar o Mestre do Tempo a localizar exatamente para onde Batman foi enviado após a conclusão de Crise Final?”, questionou Alex Segura, editor do The Source, o blog oficial do Universo DC. “Uma informação que poderia impedir que o Ponto de Fuga – um lugar onde o tempo termina – se rasgue?”
A minissérie foi escrita e desenhada por Dan Jurgens, autor do ótimo novo título do Gladiador Dourado.
“Já faz algum tempo desde que Dan Jurgens e eu trabalhamos na introdução do Ponto de Fuga no Universo DC”, disse o editor Mike Carlin. “Quando Dan apresentou Tempus e os Homens Lineares era só questão de tempo (desculpem!) até que Rip Hunter fosse revelado como o mais importante jogador do fim do tempo. E agora, com o desaparecimento de Batman no mutável fluxo cronológico, era questão de tempo (desculpem novamente!) que o Mestre do Tempo da DC tomasse as rédeas da busca! Junte o Gladiador Dourado à mistura e os Mestres do Tempo poderão ter que fazer um desvio ou dois. Tudo na esperança de encontrar Batman antes que o tempo desfie do Ponto de Fuga de volta para o Big Bang.”
Mestres do Tempo: A Busca por Batman e O Retorndo de Bruce Wayne são duas minisséries que caminham juntas e resultarão no fim do mistério acerca do destino do Batman após a conclusão de Crise Final.
Além disso, a minissérie traz ainda elementos da próxima grande saga da editora,Flashpoint, que no Brasil será chamada de Ponto de Ignição,  e da qual nascerá o Universo DC reformulado.
Eu adoro viagens no tempo e sou grande fã de Jurgens, bem como do trabalho que ele fez com Rip Hunter e com o Gladiador Dourado na revista solo do herói. Ainda, gosto muito do Superman e mais ainda do Lanterna Verde. E, para completar, achei muito legal o fato de Batman estar perdido no tempo. Ou seja, esta minissérie foi feita para mim e, com certeza, acompanharei. Aliás, acompanharei a DC até seu agonizante final na conclusão de Ponto de Ignição.
Mestres do Tempo: A Busca por Batman será lançado em outubro. O preço ainda não foi divulgado.

Os vilões do Batman

Olá pessoal, sejam bem-vindos ao primeiro post de 2011 do Arquivo de Curiosidades. Após algumas férias (bem merecidas) estou de volta para falar sobre o que mais gostamos e, obviamente, me sinto compelido a começar o ano com o herói que mais gosto, Batman – neste caso, seus vilões.
Dizem que um herói é tão bom quanto os vilões que ele tem e, como Batman tem os melhores. Mas em função de nosso espaço limitado, o que procurei a fazer é sintetizar as informações mais relevantes, incluindo a primeira aparição de todos nos EUA e notas que sejam do interesse geral. Então vamos lá!
Coringa – Primeira aparição Batman nº em 1940 (no BrasilBatman – 70 Anos nº 1, Panini, 2009; Coleção DC 75 Anos nº 1, Panini, 2010; Batman – A Piada Mortal, Panini, 2009; Batman Crônicas nº 1, Panini, 2007; Batman vs. Coringa Através das Décadas, Opera Graphica, 2003; Coleção Invictus nº 3; Nova Sampa, 1993 e As Várias Faces de Batman, Abril, 1989). É o mais nebuloso de todos. Não se sabe seu nome real e ele próprio já contou sua origem de diferentes maneiras. A versão mais aceita e que se popularizou junto ao público é a de que ele encontrou-se com Batman pela primeira vez com a identidade do Capuz Vermelho, cometendo um roubo em uma Processadora Química. Lá, ele caiu no famoso tanque de ácido que o enlouqueceu e mudou suas feições. Essa origem foi mostrada em detalhes na HQ A Piada Mortal (no Brasil,Batman – Piada Mortal, Panini, 2009, Batman – Piada Mortal, Opera Graphica, 2005, Batman – A Piada Mortal, Abril, 1999 e  Graphic Novel nº 5 – Piada Mortal, Abril, 1988 e relançamento em 1992). Nota: especula-se que o nome real do personagem comece com as letras “JA”. Rumores de que ele seria Jack Napier começaram após o filme de 1989, contudo nos quadrinhos não há fonte exata sobre isso. Outra questão interessante, mas desta vez quanto a publicação nacional, é que a edição Batman – A Piada Mortal lançada pela editora Panini em 2009 traz tanto A Piada Mortal quanto a 1º aparição do vilão em Batman nº 1.
Mulher-Gato (Selina Kyle) – Primeira Aparição em Batman nº 1 em 1940 (no Brasil, Batman Crônicas nº 1, Panini, 2007). Hoje, a distorção da personalidade da vilã é atribuída a problemas em sua infância, mas em sua primeira história nada disso é mencionado e a personagem, na verdade, é uma famosa socialite. Nota: em uma das diversas versões da origem da vilã, a Mulher-Gato é descrita como uma aeromoça desmemoriada (Batman nº 52).
Pinguim (Oswald Chesterfield Cobblepot) – Primeira Aparição em Detective Comics nº 58(1941). No começo, o Pinguim era bem diferente do magnata que conhecemos hoje, dono de um cassino e mente criminosa. O vilão usava da força física até meados da década de 70 para combater o homem-morcego, tendo inclusive treinado boxe em sua juventude. Nota: o apelido Pinguim foi dado por um colega de escola valentão chamado Cação, que gozava de Oswald por causa de seu físico e modo de andar. A mania de guarda-chuvas veio por causa da mãe, que o obrigava sempre a carregar um.
Charada (Edward Nashton, hoje em dia conhecido também como Edward Nigma) –  Surgiu pela primeira vez em outubro de 1948 na Detective Comics nº 140 (no Brasil, As Várias Faces de Batman, Abril, 1989).  A única motivação de Edward para sua vida de crimes é ganhar dinheiro e competir com os heróis de Gotham e a polícia. Por causa de sua habilidade em montar quebra-cabeças, o Charada deduziu a identidade secreta de Batman e se diverte com o fato. Nota: o apelido do Charada na net é Wizard 101.
Duas Caras ( Harvey Dent) – O promotor público de Gotham que teve seu rosto desfigurado por mafiosos fez sua primeira aparição em Detective Comics nº 66 (1942). De lá para cá, já recuperou e perdeu a sanidade dezenas de vezes. Nota: Dent é divorciado.
Hera Venenosa (Pamela Lilian Isley) – Primeira Aparição Batman nº 181 de junho de 1966 (no Brasil, Batman em formatinho – 2ª série nº 4, Ebal, 1976 e Batman – 2ª série nº 79, Ebal, 1968) . Inicialmente mostrada apenas como a eco-terrorista poderosa que é, a origem da vilã aceita hoje foi revista em Shadow of the Bat Annual nº 3 que não tinha nada a ver com a história original. Nota: Pamela foi integrante do famigerado Esquadrão Suicida e em troca de seus serviços, seus crimes foram perdoados pelo governo.
Ra’s AL Ghul – introduzido na revista Batman nº 232 em junho de 1971 (no brasil, Grandes Clássicos DC nº 4 – Contos do Demônio, Panini, 2005; Coleção Invictus Extra nº 2, Nova Sampa, 1993; Batman – 1 ª série nº 5, Abril, 1984 e Batman – 3ª série nº 30, Ebal, 1932), o líder da Liga das Sombras logo se tornou um dos favoritos dos leitores. Sua filha Tália teve um filho com o homem-morcego, numa história que a DC não se decide se entra ou não na cronologia oficial; O Filho do DemônioNota: A personalidade de Tália tem oscilado bastante nas HQs, sendo ora descrita como vilã e impiedosa, ora como heroína e companheira.
É isso aí, galera, se curtiram a lista, é só dizer que vilão para Batman é o que não falta. Dá para fazer uma parte dois, três, quatro..

Geoff Johns revela o que esperar de “Aquaman”

Desde que Goeff Johns assumiu a difícil tarefa de reformular o Aquaman em O Dia Mais Claro, e torná-lo um personagem respeitável, o herói recebeu um semblante sisudo e quase mau-humorado. Porém, na novarevista mensal do Rei dos Mares, esta característica será mescladas ao humor e aos mesmos elementos que o tornaram motivo de chacota na última década.
“O humor vem do personagem”, disse Johns em entrevista concedida ao Newsarama e referindo-se às piadas que surgiram em relação ao Aquaman nos últimos anos. “Quero que este humor seja mais alinhado ao personagem nesta nova abordagem e fazer com que este humor seja mais sobre nossos personagens, especialmente agora que os estamos reapresentando a todo mundo.
De acordo com o escritor, a intenção é realizar uma abordagem que seja guiada por e respeite as características do herói, ao mesmo tempo em que permite que o humor surja em ocasiões nas quais ele interage com outros personagens do Universo DC, sejam estes heróis, vilões ou mesmo civis. Deste modo, o Aquaman visto em O Dia Mais Claro será mantido e estará presente na maior parte das histórias da série, mas eventualmente ele será alvo de piadas. O melhor exemplo disto acontece em Aquaman nº 1 no qual, após deter criminosos em fuga, ele se torna motivo de chacota pelos policiais. Em outras palavras, ele será um personagem “fodão”, mas eternamente zoado.
 
 
 
“Ele é subestimado por todos, com exceção de Mera”, explicou Johns. “Equilibrar a percepção de quem é o Aquaman, e tentar quebrá-la, é a missão desta série. Certamente não nos tornaremos ridículos, mas teremos alguma diversão. As estacas são reais. As Fossas são sujas. As coisas que ele encara são realmente robustas e sérias. Mas, ao mesmo tempo, não quero fugir da percepção sobre ele. Tenho lido mutos quadrinhos com o Aquaman e algumas vezes eles realmente vão na jugular quando querem fazer algo legal com ele”, disse o escritor. “E eu acho que o Aquaman é legal. Não é preciso muito trabalho para fazê-lo legal. Mas, o que você precisa fazer é perceber que as pessoas não o acham legal e simplesmente aceitar isso. O objetivo é encontrar um bom equilíbrio, não fugir de tudo o que as pessoas acham do Aquaman.”
Johns explicou que pretende, de fato, fazer algo diferente com o personagem, e que se fosse simplesmente para mostrar um relançamento no qual este surgisse, mais uma vez, derrotando o Arraia Negra, por exemplo, não o faria. “Quero ser desafiado e quero fazer algo diferente. E Aquaman é muito diferente de qualquer outra coisa que eu esteja fazendo neste momento, e acho que diferente de qualquer coisa que a DC esteja fazendo”.
Talvez este pensamento explique a sutil alteração sofrida na forma de Johns contar sua história. Em Aquaman ele abandona o uso excessivo de narrativas e mostrará um relacionamento mais dinâmico entre os personagens.
Na visão do escritor, Aquaman é alguém que tem muitas obrigações pesando sobre seus ombros, e elas comporão um dos temas da série. “Aquaman é aquele cara que, em terra é ridicularizado por todos. Mas, no oceano acreditamos que ele seja o rei de uma vasta sociedade subaquática”, explicou. “Então, há uma estranha justaposição entre estes dois papéis. Ele prefere estar em terra, e seu trabalho é proteger a terra do mar e o mar da terra. Deste modo ele está, literalmente, preso no meio destes dois mundos.
Johns aposta que qualquer leitor será capaz de se identificar com o Aquaman e de admirar sua qualidade em se fortalecer ao mesmo tempo em que tem que cuidar dos negócios. Além disso, o escritor explica que Arthur é um personagem que não deixa que o que digam a ele o impeça de fazer o que for necessário, e isso agradará a muitas pessoas.
Embora não tenha dado informações sobre planejamentos a longo prazo para o herói, o escritor afirmou que ele e Mera, que serão o centro da série, inicialmente estarão envolvidos com uma investigarão a respeito do afundamento de Atlântida e da identidade do responsável. Aquaman nº 1 será focada em Arthur, enquanto Mera só ingressará na edição seguinte. A Rainha dos Mares terá uma edição inteiramente focada nela, mas somente alguns meses após o início do título, em Aquaman nº 6.
Dois novos personagens serão incluídos ao elenco de apoio em Aquaman nº 3 e nº 4, os quais, segundo Johns, “serão diferentes de qualquer um com quem Aquaman tenha interagido antes.” Além deles, coadjuvantes conhecidos como Aqualad e Aquagirl também surgirão na série.
Dentre os vilões, o escritor revelou que os conhecidos Arraia Negra, Mestre dos Oceanos e outros, surgirão nas páginas da série, bem como novos malfeitores. Em especial, um obscuro inimigo do Aquaman ressurgirá na revista, e ele terá o mesmo peso que o Mão Negra teve na série do Lanterna Verde.
Johns explicou ainda que personagens do Universo DC poderão fazer aparições na série, mas não com frequência e muito menos no início. “Vocês o verão interagindo com o Universo DC em Justice League. Mas, por ora, não há planos para convidados em Aquaman. Esta é uma revista do Aquaman”, disse.
Por fim, o escritor afirmou que, assim como em outros títulos pelos quais passou, ele pretende permanecer por bastante tempo em Aquaman e revelou ter vários arcos planejados. Sua passagem pela série, segundo ele, faz parte de um planejamento maior.
Em sua maioria, a reformulação do Universo DC vem apresentando núcleos criativos e ideias que poderiam ir direto da gráfica para o lixo. Outras - somente algumas – são neutras e merecem o benefício da dúvida. Mas, muito poucas revelam-se imediatamente promissoras. É o caso de Aquaman, que apresenta uma equipe criativa que já se mostrou competente por mais de uma vez e que agora se compromete a desenvolver um personagem muito interessante.
Com certeza, a abordagem dada a Arthur é uma das únicas coisas boas da DC atualmente e, sem dúvida, a série será um sucesso. Porém, depois que o personagem tiver ganhado peso na editora, espero que todos os leitores que, motivado pela opinião de outros, ficavam criticando o personagem, ainda mantenham sua posição. Afinal, ficar do lado de quem está ganhando é fácil, né? E acredito que o Aquaman se provará um grande campeão nos próximos anos.

Novidades sobre a série do Aranha Escarlate

Em 2012 os fãs do Homem-Aranha verão o retorno de um personagem que muitos desejariam que ficasse no esquecimento, o Aranha Escarlate. Mais do isso, ele ganhará uma série mensal, a qual será mais sombria em relação às aventuras do tradicional herói aracnídeo.
Como já foi visto anteriormente aqui no SOC!, seu retorno do herói acontecerá no especialPoint One [Ponto Um], edição que estabelecerá a base para os eventos do Universo Marvel no ano que vem. A história de oito páginas será escrita por Chris Yost e desenhada por Ryan Stegman. A dupla também será responsável por Scarlet Spider [Aranha Escarlate], a revista mensal do herói.
De acordo com Stegman, a série se passará em Houston, um lugar bastante diferente para a atuação de um herói no Universo Marvel, visto que a maior parte deles atuam quase que exclusivamente em Nova Iorque. “Por causa disso, tivemos que criar todos os tipos de novos personagens”, explicou ele em entrevistaconcedida ao Comic Book Resources. “Eu adoro o Homem-Aranha por causa de seu elenco, mas é realmente empolgante poder criar as pessoas que irão cercar o Aranha Escarlate.”
Segundo Yost, na série o herói está fugindo de algo ou alguém, o que o leva para fora de Nova Iorque. Na verdade, ele estará a caminho do México, mas algo que acontece em Houston o prenderá na cidade por algum tempo.
“Devido à série se passar em Houston, ela será algo mais regional e não veremos muitos vilões conhecidos”, explicou o escritor. “Alguns serão baseados na região Sudoeste. Acredite ou não, há poucos heróis que atuam naquela região também. Vocês os verão com alguns vilões locais.” Axel Alonso, Editor-Chefe da Marvel, afirmou ainda que a mudança de local terá um profundo efeito sobre a história.
Além disso, a série terá ainda o mistério sobre a identidade do novo herói, que poderá ou não ser Ben Reilly. “Estamos lidando com um personagem chamado Aranha Escarlate e há coisas que serão muito familiares sobre ele ou ela, e há coisas que serão muito diferentes”, explicou Yost. “A série tem uma ótima mistura de elementos históricos e novos.”
Conforme explicado por Alonso, Scarlet Spider será uma série muito mais sombria, afiada e chocante do que qualquer outra relacionado ao Homem-Aranha. ”Acho que as pessoas vão gostar da série”, disse. “Há algo especial acontecendo com o Homem-Aranha atualmente. Do excelente trabalho de Dan Slott e sua equipe com Spider-Island até Venom de Rick Remender e Miles Morales no Ultiverso, estamos presenciando uma renascença do Homem-Aranha. Tenho certeza que Scarlet Spider será mais uma fantástica adição à linha”
Quando foi anunciada a lista com os prováveis “candidatos” a serem o novo Aranha Escarlate, fiquei em dúvida entre Mary Jane, Shang Chi e o próprio Ben Reilly. Mas, as imagens abaixo mostram que quem veste o uniforme é um homem. Sendo assim, descarto MJ e continuo achando que o novo herói é o Mestre do Kung Fu ou Reilly. E você?